O rei Charles III, 75 anos, optou não renovar o contrato da equipe de segurança que protege a residência real Royal Lodge, em Windsor, onde mora o príncipe Andrew, 64. A decisão, conforme apontam os jornais The Sun e The Telegraph, seria uma tentativa de aumentar a pressão sobre o irmão para que ele deixe a propriedade.
O monarca bancava a segurança do duque de York desde 2022, ano em que Andrew foi destituído de seus títulos militares e papéis reais, o que o fez perder garantias de proteção policial. Ele foi afastado de suas funções após o surgimento de denúncias de agressão sexual ligadas ao empresário Jeffrey Epstein, nos Estados Unidos.
— Todos estão especulando que isso significa que o Duque terá que deixar a residência real, que outro motivo poderia haver para tirar sua segurança? — disse uma fonte não identificada ligada à família real ao The Sun.
Estima-se que o grupo de segurança que amparava o segundo filho da rainha Elizabeth II e da residência real de Windsor custe cerca de três milhões de libras (o equivalente a R$ 22 milhões) por ano ao rei Charles.
Dessa forma, segundo o The Telegraph, caso Andrew queira continuar morando no local, ele mesmo precisará financiar a equipe, além de garantir a realização de reparos estruturais na residência.
O Duque mora na propriedade com a sua ex-esposa, Sarah Ferguson, desde 2003, e possui o direito de viver no local até 2079. No entanto, o contrato de arrendamento inclui uma cláusula que estipula que ele deve mantê-la em um padrão apropriado.
Outro ponto mencionado pela imprensa britânica é que Charles também estaria considerando que a propriedade Royal Lodge, de 30 cômodos, seria grande demais para alguém que perdeu suas funções reais.
A sugestão do monarca era que Andrew se mudasse para a mansão de Frogmore Cottage, antiga residência do príncipe Harry e Meghan Markle. A propriedade, que é menor, está situada nos jardins do Castelo de Windsor e já conta com sistema de segurança.