Nesta sexta-feira (24), em Londres, teve início a primeira audiência judicial do processo iniciado por Meghan Markle contra um jornal britânico, acusado de ter invadido sua vida privada.
A duquesa de Sussex processou a Associates Newspapers, empresa editora do jornal Daily Mail e do dominical Mail On Sunday, por ter publicado trechos de uma carta que ela enviou ao pai, Thomas Markle, em agosto de 2018. Meghan alegou que os jornalistas haviam "manipulado e explorado" seu pai "vulnerável" antes de publicar a carta.
A Associated Newspapers nega ter violado a vida privada da duquesa ao publicar trechos do documento pessoal, assim como modificá-lo para mudar seu significado.
O Daily Mail faz parte dos quatro jornais britânicos com os quais Meghan e o marido, príncipe Harry, anunciaram que cortavam relações na segunda-feira (20). O casal acusa os tabloides de divulgar informações "deturpadas, falsas e invasivas além do razoável".
Os duques de Sussex, que surpreenderam a monarquia britânica no início do ano ao anunciar que estavam renunciando a seus deveres reais, entraram com um processo contra o Mail on Sunday em outubro de 2019. À época, o príncipe Harry, comparou a perseguição que a imprensa fazia com sua mãe, a princesa Diana, à atitude que alguns jornais têm hoje com a esposa.
Depoimento do pai
Em janeiro, o jornal The Daily Telegraph afirmou que Thomas Markle "está disposto a testemunhar contra a filha".
Documentos citados pela publicação "revelam a deterioração do relacionamento entre pai e filha" na época em que Meghan e Harry se casaram, em maio de 2018. Thomas não foi ao casamento real. A duquesa foi levada ao altar pela mãe, Doria Ragland, com quem tem um ótimo relacionamento.
