Patrícia Goedert, 48 anos, de Florianópolis, é um exemplo clássico. Durante anos, foi responsável pelas sobremesas da família. Sempre teve “mão boa” para o preparo de doces. Casou, foi morar no Mato Grosso e, quando retornou a Santa Catarina, com as filhas ainda pequenas, decidiu se aventurar na área. – Acho que esse meu lado é uma herança da minha mãe, o artesanal, o capricho, a arte – relembra, comentando que só aos 32 anos iniciou a produção das primeiras encomendas. O start para o reconhecimento e o famoso e insuperável boca a boca vieram depois de uma mostra para casamentos que, mesmo sem expertise, ajudou a montar no vão central do Beiramar Shopping. Na época, com a internet ainda engatinhando, mandava trazer da Austrália, por exemplo, revistas da área.
Talentosas e profissionais na arte da confeitaria, as novas doceiras renovam a cara do segmento em Florianópolis
Cristiano Santos
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