Quatro juízes e uma juíza da Suprema Corte dos Estados Unidos derrubaram na semana passada a lei de 1973 que permitia a prática do aborto no país. Quatro juízes e uma juíza com mais de 50 anos, situação financeira para lá de confortável, uns nomeados por Donald Trump, outros pelos Georges Bushes. Mais distantes dos problemas e das dores de quem se confronta com a necessidade de interromper uma gravidez, impossível.
Será feita a vontade deles.
Corta para o Brasil.
Também na semana passada, o caso da menina de Santa Catarina, grávida aos 11 anos por conta de um estupro, movimentou corações e redes. Rapidamente, a "Suprema Corte da Internet" formou com a juíza que queria que a criança levasse a gestação por mais algumas semanas, embora os riscos todos para a menina.
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Opinião
Tribunal semanal: os juízes da vida alheia não descansam nunca
Julgou-se que a menina estuprada devia dar o bebê para adoção, mas da atriz estuprada esperava-se, no mínimo, um belo chá de fraldas nas páginas da Caras