O ex-ator Guilherme de Pádua, 52 anos, falou nas redes sociais no domingo (24) sobre a série documental Pacto Brutal, que aborda o assassinato de Daniella Perez. Guilherme e Paula Thomaz, sua esposa na época, foram acusados de serem os autores do crime ocorrido no dia 28 de dezembro de 1992. Por conta disso, ele foi condenado a 19 anos anos de prisão e Paula, a 18 anos. As informações são da Folha de S.Paulo.
Em um perfil fechado, Guilherme publicou um vídeo opinando sobre Pacto Brutal. De acordo com o ex-ator, ele assistiu à produção pouco depois de sua estreia, que ocorreu na quinta-feira (21). A série foi criticada pelo assassino da atriz, que considerou o documentário "totalmente parcial".
Segundo Guilherme, os dois primeiros episódios se baseiam somente em versões da parte acusadora. Outra reclamação apontada por ele é que a série trouxe o caso de volta à mídia, o que, para ele, é doloroso.
O assassinato
Daniella Perez foi morta em 28 de dezembro de 1992. Na tarde daquele dia, Guilherme de Pádua, colega de trabalho da atriz, seguiu ela na saída do estúdio onde gravavam a novela De Corpo e Alma.
Quando a artista parou em um posto de gasolina para abastecer, Guilherme e Paula, que estava escondida no banco de trás do carro, armaram uma emboscada para Daniella. O ator deu um soco na colega, que caiu desacordada. A vítima foi colocada no banco de trás do veículo e levada até um terreno baldio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. No local, o casal apunhalou 18 vezes a atriz com uma tesoura.
Guilherme foi condenado a 19 anos de prisão e Paula, a 18 anos e seis meses. Em maio de 1993, ela deu à luz o filho do casal, enquanto estava na prisão. Pouco tempo depois, Guilherme e Paula se separaram.