
Quem permaneceu receoso em voltar a frequentar os cinemas após a reabertura já pode assistir ao 26º filme do Universo Cinematográfico Marvel (MCU) em casa. Eternos, que estreou nas salas de exibição em novembro do ano passado, chega nesta quarta-feira (12) ao catálogo da plataforma de streaming Disney+.
O filme é baseado nos quadrinhos criados por Jack Kirby nos anos 1970 e introduz no MCU o grupo batizado de Eternos, uma raça de alienígenas com super-poderes criada pelos deuses cósmicos chamados Celestiais. Há 7 mil anos, eles vivem absolutamente em segredo na Terra — ou seja, não podem se meter nas encrencas dos humanos —, assumindo a missão de proteger os terráqueos dos monstruosos Deviantes, os alienígenas do mal.
Mas não é só de alienígenas do bem e do mal que Eternos é feito: também há um elenco estelar. Sob direção da oscarizada Chloé Zhao, vencedora dos Oscar de melhor filme e direção por Nomadland, dividem a tela nomes como Angelina Jolie, Salma Hayek, Richard Madden, Kit Harington, Kumail Nanjiani, Barry Keoghan e Brian Tyree Henry — além de outra estrela conhecida, que brilha apenas na cena pós-créditos.
A primeira vez dos grandões de Hollywood no MCU não é o único ineditismo trazido pelo filme, marcado por uma série de outras primeiras vezes animadoras. É em Eternos, por exemplo, que assistimos ao primeiro beijo gay da Marvel — protagonizado por Phastos (Brian Tyree Henry) e Ben (Haaz Sleiman), os dois personagens que também formam a primeira família homoparental do Universo Cinematográfico Marvel, que agora começa a acenar para a diversidade.
E por falar em diversidade, outro aceno é a introdução da primeira super-heroína surda do MCU. Trata-se da velocista Makkari, vivida por Lauren Ridloff, que também é surda. Na trama, a surdez de Makkari é mostrada enquanto característica, não deficiência — outro acerto de Eternos.
Mais dicas

Rodrigo Portella aperta o (Re)play
As últimas sessões de (Re)Play, idealizada por Rodrigo Portella, estão próximas. Definida pelo criador como uma "performance audiovisual em quatro atos", a produção tem suas últimas transmissões, abertas ao público e gratuitas, nesta sexta (14), no sábado (15) e no domingo (16), sempre às 20h, pelo canal do Sesc Rio de Janeiro no YouTube. Protagonizada pelo próprio Portella, a montagem é uma autoficção em que o artista reflete sobre sua trajetória pessoal e sua carreira dedicada aos palcos, por meio de uma retrospectiva composta por cenas de sua vida e obra.
Oficina de técnicas de pintura
Tem início nesta quarta-feira, na Gravura Galeria de Arte (Rua Corte Real, 647), a Oficina de Pintura Contemporânea no Verão, ministrada pela artista Ana Zavadil. Voltado tanto aos pintores iniciantes quanto a artistas em buscas de novas técnicas, o curso explora a pintura a partir de materiais diferenciados, em seis encontros presenciais, às quartas-feiras, das 14h30min às 17h30min. A oficina sai por duas parcelas de R$ 550, a serem pagas nos meses de janeiro e fevereiro, com inscrições via gravura@gravuragaleria.com.br ou pelos telefones (51) 3333-1946 e (51) 99718-9258. Outros detalhes no site da galeria.
Formação de atores
A Casa de Teatro (Av. Cristóvão Colombo, 400) está com vagas abertas para seu Curso Técnico/Profissionalizante de Formação de Atores. Os interessados tem até esta quarta-feira para marcar uma audição, requisito para ingresso no curso, a ser realizada entre 13 e 14 de janeiro, de forma online ou presencial, conforme escolha do candidato. O teste consistirá na interpretação de um monólogo (há 10 opções, disponíveis em casadeteatropoa.com.br) e uma breve entrevista, agendados pelo e-mail contato@casadeteatropoa.com.br, via (51) 99255-8175 (WhatsApp) ou pelo telefone (51) 4066-8744.

Pixinguinha na TV
A história de Pixinguinha, considerado o pai do choro como gênero musical, é contada no filme Pixinguinha, um Homem Carinhoso, lançado em novembro do ano passado. O longa será exibido pela primeira vez na televisão nesta quarta, a partir das 22h, no canal pago Telecine Premium. É Seu Jorge quem dá vida ao músico na trama, que retrata o compositor de Carinhoso como um gênio incompreendido e à frente de seu tempo. Contando também com Taís Araújo, a produção mostra desde a infância do artista no subúrbio carioca até sua morte em 1973, passando por suas performances na flauta, o êxito do conjunto Oito Batutas na França e seu trabalho como diretor musical da gravadora RCA Victor.

Temas sociais em pauta
The Premise, nova série criada e comandada por B.J. Novak, o eterno Ryan da cultuada The Office, estreia nesta quarta-feira no Star+. A partir das histórias de personagens que enfrentam questões morais, a produção vai incentivar o debate acerca de temas pertinentes à sociedade contemporânea. Controle de armas, identidade, justiça social, sexo, capitalismo, vingança, amor e fama são alguns dos assuntos a serem abordados pela trama.