Já imaginou ir ao teatro e assistir a um espetáculo, cujo ator principal é o eletricista que prestou serviços na sua casa? Ou descobrir que o motorista que levou você ao trabalho protagoniza uma peça?
A rotina multitarefa é a sinopse da vida de atores independentes que se viram nos 30 para pagar as contas e não abandonar a carreira. A reportagem acompanhou quatro destes artistas entre ensaios, bicos e aulas. Nos bastidores, transpiração e criatividade. Nos palcos, os aplausos. Tem que querer muito!
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Sexta-feira, 19h, Bairro Sul América, Charqueadas. Na frente de uma das casas da Rua Candelária, um bar começa a encher após mais um dia de labuta que chega ao fim. Na lateral desta residência, que dá para um beco de acesso a outras ruas, uma porta leva até a sala de onde saem barulhos variados de conversa, canto e textos que podem parecer desconexos para quem passa por ali. Uma voz, mais imponente do que as outras, dá instruções.
No local batizado de Sala Cultural Coletivo 7 de Teatro, trabalham Douglas Castro, 29 anos, o dono da voz que se destaca, e 12 alunos do grupo de mesmo nome. Uma sexta sim, outra não, e aos sábados, cerca de 20 jovens, entre 12 e 26 anos, se reúnem para dar vida a diferentes espetáculos.
Necessidade
Comportamento
Eletricista, motorista de Uber... Conheça a nada mole vida de ator independente
Veja quatro histórias de artistas que se viram nos 30 para não abandonar a carreira nos palcos
Elana Mazon
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