A ideia de usar a personagem Mulher-Maravilha como símbolo da ONU na luta por direitos das mulheres não foi para frente. Apontada há quase dois meses como embaixadora honorária da ONU para o empoderamento de mulheres e meninas, a super-heroína das histórias teve sua participação cancelada após receber críticas em relação principalmente à sua hipersexualização.
"Embora os criadores da Mulher-Maravilha possam ter buscado representar uma 'guerreira' forte e independente com uma mensagem feminista, a realidade é que a representação atual da personagem é de uma mulher branca, de seios grandes, com proporções impossíveis", diz uma petição online assinada por quase 45 mil pessoas.
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Em outubro, a presidente da DC Comics, editora que criou a Mulher-Maravilha em 1941, visitou a sede da ONU em Nova York para lançar a campanha que estrelaria a personagem ao longo de 2017 e foi recebida com o protesto de dezenas de funcionários do organismo. Os críticos afirmam que a organização deveria dar o exemplo na luta pela igualdade de gêneros.
A DC Comics diz que a Mulher-Maravilha luta por paz, justiça e igualdade e afirmou estar satisfeita com a visibilidade que a super-heroína trouxe para o combate à violência de gênero. Um longa-metragem sobre a personagem será lançado pela Warner Bros. em junho de 2017, sem ligação com a campanha da ONU.
*Com informações de Folhapress