Em uma conferência lida por mais de uma hora no Salão de Atos da UFRGS, o convidado desta segunda-feira do Fronteiras do Pensamento, Michel Houellebecq, tinha duas coisas a dizer: a primeira é que o pensamento francês não está em crise, e sim o pensamento de esquerda francês, responsável pela decadência intelectual do país nos últimos setenta anos. A segunda, que isso não significa necessariamente uma ascensão da direita, mas uma nova e inusitada liberdade para que um intelectual pense sem amarras ideológicas.
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