Entrei na faculdade de Comunicação no tempo do Itamar, antes dos efeitos econômicos do Plano Real. De meus colegas todos, apenas um tinha carro, um fusca, dos antigos, não o modelo reeditado pelo quase amável senhor de topete branco que nos presidia. Valoroso fusca. Valorosas caronas do Renan. Sem elas, teríamos sofrido bem mais com a cadeira de informática no Vale. Para quem chegava de coletivo, havia que vencer uma escada tão grande que não surpreenderia encontrar por ali fiéis pagando penitência ou um dourado Buda a nos esperar no topo.
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