BATMAN – O CAVALEIRO DAS TREVAS
(The dark knight) – De Christopher Nolan. Com Christian Bale e Heath Ledger. A franquia de Nolan sobre o Homem-Morcego é tão bem filmada que conseguiu atrair fãs para além do alcance usual das adaptações das histórias em quadrinhos. Nem Tom Hardy, como Bane, nem Jack Nicholson, como Coringa: vai ser difícil ver um vilão tão impressionante como o Coringa de Heath Ledger. Aproveitando: mais tarde, no mesmo canal (à 0h10min), passa a sequência deste filme, batizada no Brasil de Batman – O cavaleiro das trevas ressurge (2012). Drama, EUA, 2008, 152min. Warner, 17h20min
ZONA VERDE
(Green zone) – De Paul Greengrass. Com Matt Damon, Jason Issacs e Greg Kinnear. Libelo contra o insano ataque norte-americano ao Iraque, este filme marca o reencontro entre o ator e o diretor da Trilogia Bourne (Greengrass também assina Voo United 93 e Capitão Phillips, antes de voltar à franquia com Jason Bourne, que está em cartaz nos cinemas). Zona verde mergulha no caos do front (com aquela tensão típica dos longas de ação pós-A identidade Bourne e o seriado 24 horas) contando as descobertas reveladoras de um tenente em Bagdá. Guerra/drama, EUA, 2010, 115min. Studio Universal, 22h50min
A VIDA É BELA
(La vita è bella) – De e com Roberto Benigni. Com Nicoletta Braschi e Giustino Durano. A relação deste bom filme italiano com o Brasil é estranha. Ao "competir" com Central do Brasil (1997) pelo Oscar de melhor longa estrangeiro, teve muitos detratores por aqui – especialmente aqueles que transformaram um prêmio de cinema em uma Copa do Mundo. Esqueça isso, e descubra a bela e triste história de um judeu que faz de tudo para esconder do filho o terror dos campos de concentração durante a II Guerra. Drama, Itália, 1997, 116min. Telecine Cult, 0h15min
ILHA DO MEDO
(Shutter island) – De Martin Scorsese. Com Leonardo DiCaprio e Mark Ruffalo. Ótimo suspense que Scorsese dirigiu a partir da obra de Dennis Lehane sobre um hospital psiquiátrico isolado no qual são realizadas experiências radicais com os pacientes. Ótimo menos pelo jogo de esconde-esconde típico dos longas que apostam no mistério e na entrega paulatina de informações ao espectador e mais pelas reflexões propostas e pela maneira hábil com que o diretor reflete sobre o poder da imagem como representação do que é real e do que não passa de imaginação. É por isso, inclusive, que as revelações ao fim são apenas um elemento a mais na fruição – o filme não foi todo concebido em função delas, como é usual nesse tipo de projeto. Foi a quarta colaboração de Scorsese com DiCaprio (a quinta foi o recente O lobo de Wall Street). Suspense, EUA, 2010, 138min. TNT, 0h25min
TV aberta:
MÉXICO 1968 – A ÚLTIMA OLIMPÍADA LIVRE – De Ugo Giorgetti. Documentário sobre a primeira edição dos Jogos Olímpicos na América Latina
– ocorrida à época da Guerra do Vietnã, da fase mais sombria da ditadura militar no Brasil, de Maio de 1968 na França e da invasão da Tchecoslováquia pela União Soviética, tudo devidamente abordado no filme. Documentário, Brasil, 2011, 52min. TV Brasil, 19h