Era madrugada quando cheguei em casa, ainda morava com minha mãe. Sentei à mesa da cozinha, o corpo vagamente preso ao recente encontro amoroso, mais bem estaria na cama a recordar os deleites daquela noite. Mas ali estava eu, à mesa, com um súbito desconforto que a memória teria apagado – que de presságio eu não poderia chamar –, não fosse o telefone que logo tocou.
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