Todas as (raras) vezes em que um filme de Apichatpong Weerasethakul chega aos cinemas, a história se repete: aqueles que não embarcam em suas viagens oníricas e sensoriais torcem o nariz, enquanto outros, incluindo grande parte da crítica especializada, se põem em êxtase diante da magia de suas imagens. Ou, sendo preciso, de suas não imagens – a arte do cineasta tailandês é desafiadora porque, sob certo aspecto, fala sobre aquilo que está além do que somos capazes de enxergar.
GZH faz parte do The Trust Project