O terror nunca deixou de levar público ao cinema – ainda que nem sempre tenha gozado de prestígio artístico. Em constante renovação, o gênero tem emplacado nos últimos anos alguns títulos em prestigiados festivais internacionais – caso do sueco Deixa Ela Entrar (2008) e o americano Corrente do Mal (2014). O mais recente sucesso de crítica do estilo é A Bruxa (2015), sensação da última Mostra de São Paulo e prêmio de melhor direção no Festival de Sundance para Robert Eggers, estreante em longa-metragem. Produzido pelo brasileiro Rodrigo Teixeira, o filme americano em cartaz na Capital é mesmo impressionante, apostando no equilíbrio entre as aterrorizantes imagens sobrenaturais e um clima permanente de instabilidade emocional e psicológica dos protagonistas.
Filme elogiado
"A Bruxa" vira sensação ao unir terror sobrenatural e tensão emocional
Longa conta história de bebê raptado por bruxas e a repercussão em uma família de puritanos que vive isolada em floresta
Roger Lerina
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