De acordo com informações da revista britânica New Musical Express (NME), materiais inéditos de David Bowie ainda devem ser lançados, mesmo após sua morte no último domingo. A exemplo do que aconteceu com The Next Day (2013), que teve uma versão estendida lançada alguns meses depois.
As vendas do último álbum de David Bowie, lançado apenas dois dias antes de sua morte, estavam nas nuvens nessa terça-feira e encabeçavam várias listas dos discos mais populares.
Blackstar foi o álbum mais baixado em todo o mundo no iTunes da Apple na segunda-feira, o dia em que foi anunciada a morte do cantor britânico, segundo páginas especializadas da internet.
Outros discos de Bowie também reapareceram subitamente no topo das paradas, entre eles Nothing Has Changed, uma coletânea dos maiores sucessos de sua carreira lançada em 2014.
Na Grã-Bretanha, a Official Charts Company informou que Blackstar está próximo de se tornar o álbum mais vendido da semana - a lista será divulgada na sexta-feira - e previu que outros 13 discos de Bowie voltarão a ocupar um lugar no top 100.
Nos Estados Unidos, duas músicas de seu último trabalho já estavam no top 5 da Billboard, que examina também as redes sociais. As canções do disco, assim como sucessos de Bowie como Heroes, Under Pressure com Queen e Let's Dance, também subiam nas listas da gigante da música por Streaming Spotify.
Bowie lançou o álbum na sexta-feira, dia em que completava 69 anos. O trabalho foi aclamado pela crítica pelo fato do lendário músico haver provado, mais uma vez, sua capacidade de inovar ao som de um jazz difícil.
Poucos sabiam que o cantor lutava contra um câncer e que Blackstar seria sua última declaração artística. Rough Trade, uma loja britânica líder em tendências que também dirige a maior loja de discos de Nova York, informou que doará os lucros das vendas do álbum de janeiro às pesquisas sobre o câncer.
*ZH e AFP