Desde o encerramento da TV Globinho, em agosto (o programa deu lugar ao É De Casa, nas manhãs de sábado), a Globo abandonou a ideia de ter algum programa voltado ao público infantil. Mas agora, com o The Voice Kids, não apenas tenta resgatar a aproximação com as crianças como também estabelece a primeira parceria entre a emissora e o Gloob, o seu canal fechado, na Globosat.
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- Vamos levar emoção, diversão e arte para adultos, adolescentes, crianças e idosos. É para pessoas de todas as idades sentarem, juntas, na frente da TV - avisa o diretor Creso Eduardo Macedo.
A versão infantil do reality musical estreia neste domingo, depois do Esporte Espetacular. Assim como a disputa entre os adultos, a apresentação fica a cargo de Tiago Leifert, mas o jornalista conta com a ajuda de Kika Martinez.
- Ela chegou para dar apoio às crianças, dos bastidores até a entrada no palco, e para auxiliar na plataforma digital, com os webshows e flashes - adianta Creso.
Maitê Padilha, da novelinha Gaby Estrella, do Gloob, também está no programa, como repórter dos bastidores para o próprio canal, que exibirá pílulas da cobertura da atriz ao longo da programação.
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Para formar o grupo de técnicos, foram escolhidos quatro nomes. Carlinhos Brown é o único que acumula a função com o The Voice Brasil, dividindo a função com Ivete Sangalo e a dupla Victor & Leo. A intenção foi mesmo misturar pessoas que já conhecem o formato com nomes que trouxessem um novo olhar.
- O Victor e o Leo têm valores de família, uma carreira brilhante e composições incríveis. Ivete é a mulher mais inteligente que eu já conheci. É de uma sensibilidade sem igual - explica Creso.
Mas a dupla terá um único voto. Na fase de audições às cegas, por exemplo, os dois devem concordar com a decisão, porque suas cadeiras vão virar ao mesmo tempo. E isso vale também para as batalhas, shows ao vivo e a final. Trabalhar com crianças não assusta a equipe. Mesmo se tratando de uma disputa entre elas.
- Combinamos de ser tão naturais quanto elas são. Não aceitam só fofurinhas, querem honestidade - diz Ivete.
Victor sabe que alguns candidatos podem se decepcionar com a decisão dos técnicos, mas encara isso com naturalidade:
- Não estamos ali para mimar ninguém. Lidar com competição e frustração é importante para a formação de todo ser humano.
Dinâmica semelhante
Quem assiste à versão adulta não deve ter dificuldades para entender o The Voice Kids. A primeira fase é composta pelas audições às cegas, quando os técnicos não veem os candidatos - que têm entre nove e 15 anos. Quando mais de um técnico vira para o mesmo candidato, este pode escolher com quem prefere trabalhar. Cada equipe fica então com 24 vozes. É quando começam as batalhas, em que os competidores cantam em trios formados por integrantes de um mesmo grupo. No final, o treinador decide avançar com um deles para a próxima etapa e os outros dois são eliminados.
Depois, os concorrentes fazem apresentações ao vivo, sozinhos, e o público vota para decidir quem segue na competição. Até a grande final, que também tem voto popular. O escolhido leva um prêmio de R$ 250 mil e um álbum gravado pela Universal Music.