Hoje com 18 anos, a paquistanesa Malala Yousafzai tornou- se tragicamente conhecida aos 15, quando foi vítima de um atentado ordenado pela milícia do Talibã. Ela sobreviveu ao tiro no rosto e foi viver com os pais e irmãos na Inglaterra, onde deu continuidade à luta pela educação das meninas que tanto desagrada os fundamentalistas islâmicos do seu e de outros países. A persistente militância da jovem a fez ser agraciada com o
Prêmio Nobel da Paz em 2014.
Malala celebra 18 anos inaugurando escola para meninas refugiadas
Malala, documentário assinado pelo americano Davis Guggenheim, apresenta nos cinemas a história da garota, acompanhando seu cotidiano ao lado da família e suas viagens pelo mundo angariando apoio e recursos para ampliar o alcance da bandeira que ergueu sob inspiração de seu pai. Guggenheim ganhou o Oscar de melhor documentário com o alerta ambientalista Uma Verdade Inconveniente (2006).
Malala recebe a medalha da liberdade nos Estados Unidos
Depois, conversou sobre música com os guitarristas Jimmy Page, The Edge e Jack White em A Todo Volume (2008) e dissecou o sistema educacional americano no esclarecedor Esperando pelo Super- Homem (2010).
Em Malala, o diretor mostra o resultado de 18 meses de convivência com a personagem, seus pais e irmãos, na casa da família, em Birmingham, e em viagens por países com Nigéria, Quênia, Emirados Árabes Unidos e Jordânia para conversar com jovens e autoridades.
Serviço
Malala
Documentário. De Davis Guggenheim. EUA, 2015, 87min. Estreou nesta quinta nos cinemas. Em Porto Alegre, está em cartaz no Espaço Itaú 2 (14h, 18h e 21h50), GNC Moinhos 3 (20h) e GNC Moinhos 4 (13h45)