No final da tarde deste sábado, leitores e fãs de Fabrício Carpinejar compareceram à Feira do Livro para garantir um autógrafo do escritor nos exemplares de Todas as Mulheres e Para Onde Vai o Amor, lançado em julho deste ano.
Para Onde Vai o Amor reúne textos inéditos e outros já previamente publicados em ZH. O tema são as relações amorosas - e também o fim delas. Fabrício define Todas as Mulheres do Mundo como "um Brás Cubas da poesia":
- Eu estou morto e tentando adivinhar a mulher que eu mais amei na vida e que mais me amou na vida. É um exercício que eu não recomendo a ninguém. É especulativo capaz realmente de matar de emoção.
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Um pouco antes das 19h, ele chegou ao local e já começou a posar para as selfies. Uma fila de cerca de 100 pessoas aguardava a chance de ter um livro autografado, por isso, assim que o escritor colocou os óculos de sol sobre a mesa e começou a chamar um por um, eles aplaudiram. Carpinejar não quis ao menos sentar, fez questão de ficar em pé para abraçar todos que chegavam.
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A primeira da fila era Sandra Regina Pereira dos Santos, de 41 anos, e o encontro entre os dois emocionou quem estava ao redor. Há quatro anos, a supervisora de bar e restaurante foi baleada durante um assalto. Carpinejar, que frequentava o restaurante onde Sandra trabalhava, escreveu a crônica "Mesa Reservada" em homenagem a ela em 2011, quando ela ainda estava na UTI.
- Eu não consegui vir nos anos anteriores. Esperei até a data de hoje para vir aqui e dar um abraço nele. A emoção foi muito grande depois de tanto tempo - conta.
Veja o relato de Sandra: