Por indicação do professor Luís Augusto Fischer, ando mergulhado nas páginas de Facundo, ou Civilização e Barbárie, de Domingo Faustino Sarmiento, obra reverenciada como fundadora da literatura argentina datada de 1845. Já nas primeiras linhas, quando começa a ser traçada a dicotomia entre campo e cidade, sendo o primeiro associado à barbárie e, por consequência, a outra ligada à civilização, surge a descrição de quatro tipos humanos que me levaram a esta reflexão. Identificados como frutos do universo bárbaro do pampa gaúcho argentino, nos são apresentados o rastreador, o baqueano (vaqueano), o gaúcho mau e o cantor. Encontramos esses tipos, quase dois séculos passados, figurando ainda singularmente no cancioneiro sul-rio-grandense.
Coluna Pampianas
Vinícius Brum: a vida passa cantando
O colunista escreve mensalmente no 2º Caderno