Desde que Prometeu roubou dos deuses para presentear os homens, o fogo exerce sobre nós sua mágica atração. Gaston Bachelard, em A Psicanálise do Fogo, afirma que "antes de ser filho da madeira, o fogo é filho do homem". A dança das labaredas que voluteiam diante do nosso olhar magnetizado é ao mesmo tempo destruição e renovação. Destrói-se o material comburente e renovam-se as aspirações da alma que contempla o bailado das línguas vermelhas que lambem o ar e brilham no espelho dos olhos.
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