O baterista da formação histórica do AC/DC, Phil Rudd, afirmou que seus companheiros de grupo o deixaram de lado desde o início dos processos judiciais contra ele na Nova Zelândia, mas se mostrou disposto a unir-se à banda durante a atual turnê.
- Não me ligaram. Escrevi uma carta e tentei entrar em contato com Angus (Young, guitarrista e cofundador do AC/DC), mas não consegui falar com ninguém - disse o baterista de 60 anos, em uma entrevista para o programa A Current Affair, do canal australiano Channel Nine.
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- Estou muito decepcionado, mas a vida é assim - lamentou o músico, que mora na Nova Zelândia e até o momento está fora da atual turnê Rock or Bust World Tour por conta de seus problemas com a justiça.
Phil Rudd, acusado de ameaçar um empresário e a filha dele de morte, foi detido em setembro do ano passado em sua casa em Tauranga, cidade na Ilha Norte da Nova Zelândia.
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Depois de negar as acusações em um primeiro momento, Rudd decidiu declarar-se culpado de ameaças de morte e de posse de drogas no início do julgamento, em abril, com a esperança de evitar uma pena de prisão.
Durante a detenção, a polícia encontrou 0,5 grama de metanfetamina e 91 gramas de maconha com o baterista.
Angus Young publicou um comunicado no qual afirmava que Rudd não era mais o homem que conheceu nos anos 1970.
"É um grande baterista e fez muito por nós, mas não é mais o Phil que conhecíamos", afirmava a nota.
Chris Slade, baterista do grupo no início dos anos 1990, substitui Rudd na atual turnê.
* AFP
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