Madonna disse, na última segunda-feira, que gostaria de sentar e tomar um drinque com a líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, para conhecer sua visão sobre direitos humanos. Em entrevista concedida ao programa Le Grand Journal, do Canal+, a cantora manifestou seu apoio à revista satírica Charlie Hebdo.
- Talvez eu não tenha entendido Marine Le Pen. Não tenho certeza, e não quero, acima de tudo, começar uma guerra - minimizou.
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Marine é líder do Frente Nacional, maior partido de extrema-direita da França, e defende políticas antimigratórias.
- Comigo, as pessoas têm uma ideia do que eu sou, daquilo com que eu me envolvo, em que eu acredito e, com muita frequência, quando sentam para beber comigo, e conversam comigo, compartilham uma perspectiva diferente. O que eu quero é a paz no mundo. Então, meu primeiro pensamento quando eu penso em Marine Le Pen é que eu adoraria encontrá-la, falar com ela e adoraria poder ouvir, de sua boca, diretamente no meu ouvido, aquilo em que ela acredita que sejam os direitos humanos. Não apenas na França, mas no mundo inteiro. Isso é muito importante para mim - convidou Madonna.
A cantora então deu um demorado e apertado abraço em Luz, cartunista do Charlie Hebdo, que também participou do programa do Canal+.
- Acho que suas vidas não foram perdidas em vão - disse Madonna a Luz, com lágrimas nos olhos, referindo-se às vítimas do letal ataque ao veículo, no dia 7 de janeiro.
Em sua última turnê, em 2012, a rainha do pop apresentou um vídeo, no qual Marine Le Pen aparecia com uma suástica na testa. Em julho de 2012, no Olympia, a cantora não mostrou no palco a polêmica montagem, mas prestou uma homenagem à "tolerância" da França.
* com informações da AFP
Um bate-papo
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