Sempre que se aproxima a Páscoa, fico a pensar em Johann Sebastian Bach. Talvez ninguém tenha colocado melhor em música os acontecimentos da Sexta-Feira Santa do que Bach. Nem antes - as austeridades do canto gregoriano de tempos muito antigos - e nem depois - Andrew Lloyd Webber no seu musical Jesus Cristo Superstar dos anos 1970. Não é indispensável ser religioso para deixar-se envolver pelas Paixões bachianas. Basta aceitar os episódios narrados como se fossem improvisações literárias e já está. Acrescente-se um pouco do contexto em que as Paixões eram mostradas lá atrás no seu tempo e o quadro fica completo. A partir daí, basta ouvir.
Sonoridades
Celso Loureiro Chaves: Bach
Talvez ninguém tenha colocado melhor em música os acontecimentos da Sexta-Feira Santa do que Bach