Ir ao mar nem sempre foi sinônimo de liberdade e diversão no Rio Grande do Sul. Antes de ser fonte de prazer, foi tratamento de saúde prescrito por especialistas, espécie de recurso medicinal repleto de regras e restrições para pacientes em tratamento de males como anemia, depressão e raquitismo. Em busca de cura, enfrentavam um oceano que ainda despertava mais medo do que satisfação. Antes dos turistas, eram os chamados curistas que se submetiam a dias de viagem de carreta em território inóspito para afogar dores e aflições no Atlântico friorento.
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