A segunda prisão no caso que investiga a morte do cantor Liam Payne ocorreu na terça-feira (7). Acusado de ter vendido entorpecentes para o artista, Ezequiel Pereyra se entregou à prisão em Buenos Aires, na Argentina.
No dia 16 de outubro do ano passado, Payne morreu após cair da sacada do terceiro andar do hotel CasaSur, onde estava hospedado na capital argentina.
Pereyra, 21 anos, era funcionário do estabelecimento. Conforme os autos do processo, ele teria realizado "a entrega de cocaína, por preço, uma vez no dia 15 de outubro de 2024, às 15h25min, e a próxima vez no dia 16 de outubro de 2024, entre 15h30min e 16h, para Payne consumir".
Além dele, mais uma pessoa já foi presa em função do caso: o ex-garçom Braian Paiz, processado pelo crime de “fornecimento de entorpecentes”.
Ambos os réus foram presos preventivamente em 27 de dezembro, por ordem da juíza Laura Bruniard. A jurista apreendeu 5.000.000 de pesos (cerca de R$ 30 mil) de cada um. Além da dupla, outras três pessoas são acusados de terem contribuído para o risco à vida de Payne.
Quem são os acusados pela morte de Liam Payne?
- E.D.P (funcionário do hotel): suspeito de vender cocaína a Payne nos dias 15 e 16 de outubro.
- B.N.P (garçom): suspeito de vender cocaína ao cantor no dia 14 de outubro.
- R.L.N (amigo do cantor): acusado de não prestar assistência a Payne, abandonando-o em estado de vulnerabilidade.
- G.A.M (gerente do hotel): suspeito de não garantir que Payne fosse mantido em local seguro diante do risco representado pela sacada do quarto.
- E.R.G (recepcionista chefe): acusado de ordenar que Payne fosse levado ao quarto, mesmo estando incapaz de se locomover sozinho.
Relembre o caso
Payne caiu da sacada de um quarto no hotel CasaSur, sofrendo uma queda de aproximadamente 13 metros.
De acordo com o laudo publicado pelo Ministério Público Argentino, ele teve "múltiplos traumas" e "hemorragia interna e externa". Payne apresentava cerca de 25 lesões no corpo.
Foi revelado pelo El Clarín que a televisão do quarto estava quebrada e os móveis, depredados. Além disso, fósforos, restos de velas e champanhe foram encontrados no cômodo, além de um pó branco, posteriormente identificado como cocaína.