"Minha vida sempre foi muito especulada... vigiada... eu fui julgada minha vida inteira", escreveu Britney Spears em uma nova publicação nas redes sociais nesta terça-feira (30). No post, a cantora comentou pela primeira vez o documentário Framing Britney Spears: A Vida de uma Estrela, produzido recentemente pelo jornal The New York Times.
"Eu não assisti ao documentário, mas pelo que eu vi fiquei envergonhada pela forma como me retrataram nele", esclareceu Britney. "Chorei por duas semanas e, bem, eu ainda choro às vezes."
Atualmente disponível no Globoplay, o filme dirigido por Samantha Stark explora a ascensão da cantora norte-americana ainda na juventude, o machismo da mídia contra ela, a perseguição dos paparazzi e seu posterior declínio em meio aos escândalos na sua vida pessoal.
A obra foi lançada na esteira do movimento #FreeBritney (Libertem Britney, em tradução livre). Trata-se de uma campanha online contra a tutela que o pai de Britney, Jamie Spears, tem sobre ela e seu trabalho. Reunindo fãs da cantora, o movimento acusa Jamie de se beneficiar da situação, forçando-a a trabalhar contra sua vontade enquanto a priva de direitos básicos.
Ele adquiriu a tutela da filha em 2008, ficando responsável pelo controle de sua vida profissional e pessoal. A decisão foi tomada após um turbulento 2007, em que Britney passou por uma série de problemas pessoais desencadeados pela perda da guarda de seus dois filhos para o ex-marido Kevin Federline.
Confira a publicação completa de Britney Spears:
"Minha vida sempre foi muito especulada... vigiada... eu fui julgada minha vida inteira. Para minha sanidade, preciso dançar ao som de Steven Tyler todas as noites, para me sentir selvagem, humana e viva! Eu fui exposta minha vida inteira, me apresentando na frente das pessoas. É preciso muita força para CONFIAR ao universo sua verdadeira vulnerabilidade, porque eu sempre fui tão julgada... insultada... e envergonhada pela mídia... e ainda sou até hoje! Enquanto o mundo continua girando e a vida continua, continuamos tão frágeis e sensíveis como pessoas. Não assisti ao documentário, mas pelo que vi dele fiquei constrangida com a forma que me retrataram nele... Chorei por duas semanas e, bem, eu ainda choro às vezes. Eu faço o que posso dentro da minha espiritualidade, comigo mesma, para tentar manter minha própria alegria... amor... e felicidade. Todo dia dançar me traz alegria! Não estou aqui para ser perfeita... perfeito é chato... Estou aqui para transmitir gentileza".