Tirem as crianças da sala – ou melhor, não as levem ao Opinião amanhã, porque a noite está dedicada a um programa duplo com dois gigantes do metal extremo, o grupo americano Cannibal Corpse e a banda inglesa Napalm Death. Formadas nos anos 1980, ambas são representantes de um subgênero ainda mais radical do heavy metal, marcado por um som de andamentos acelerados, guitarras agressivas e muito distorcidas, percussão pesadíssima e vocais guturais. A temática também é para poucos: as canções, curtas e diretas, costumam versar sobre temas totalmente fora do mainstream, como niilismo, desespero, autoritarismo, cenas macabras, horror “gore” com litros de sanguinolência, crimes brutais, obsessões sexuais e a transitoriedade da existência.
Celebrando o deus metal
Napalm Death e Cannibal Corpse, representantes de vertentes do gênero com som rápido e temas macabros, tocam amanhã na Capital
Com estilo musical agressivo e com temas brutais, bandas já foram proibidas de distribuir seus conteúdos em países da Europa
Carlos André Moreira
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