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A morte mais mitológicas do mundo das celebridades - afinal de contas, há quem acredite que o rei do rock nem sequer morreu - pode ganhar novos contornos com o recente depoimento que a viúva de Elvis, Priscilla Presley, deu ao documentário Elvis Presley: The Searcher, da HBO. De acordo com a viúva, Elvis sempre esteve ciente dos riscos associados ao uso em demasia de remédios e outras drogas ilícitas e, por isso, pode ter cometido suicídio.
No depoimento, ela afirma que o rei do rock "sabia o que estava fazendo". Elvis Presley foi encontrado morto aos 42 anos, no ano de 1977, em decorrência de uma parada cardíaca, que se suspeita ter sido causada por overdose de medicamentos.
Priscilla se defende quando a questão gira em torno da batalha de Elvis contra o vício: “As pessoas questionam ‘por que ninguém fez nada?’, mas isso não é verdade”. A viúva do cantor continua explicando: “As pessoas mais chegadas tentaram, mas a verdade é que você não diz a Elvis Presley o que fazer. Não dá, porque você seria enxotado e colocado para correr mais rápido que um gato assustado. Eles tentavam, mas sem chances”.
A opinião de Priscilla é a mesma de Joe Esposito, amigo de Elvis, que antes de morrer, em 2016, mostrou cartas escritas pelo cantor. "Eu estou doente e cansado da minha vida. Preciso descansar", dizia numa delas. Quanto a estas, Rick Stalney afirmou ao jornal "The Sun" que as declarações do irmão eram "um indício claro de que suicídio estava passando pela cabeça do cantor".