O 23º Porto Alegre Em Cena, que terminou nesta segunda-feira (26/7), refletiu pelo menos dois caminhos visíveis na produção cênica brasileira dos últimos anos: uma guinada política do ponto de vista do conteúdo e uma adesão a procedimentos performáticos ou pós-dramáticos no que diz respeito à forma. Trocando em miúdos, isso significa que histórias com começo meio e fim, protagonizadas por personagens bem caracterizados, transformam-se cada vez mais em encenações fragmentadas cujos múltiplos sentidos dependem muito da decodificação dos espectadores. Essa mudança sublinha o potencial crítico das peças.
Festival
Política e performance deram o tom de espetáculos do 23º POA Em Cena
Produções se destacaram por propostas estéticas arrojadas, refletindo os caminhos das artes cênicas no país — e no Exterior
Fábio Prikladnicki
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