
Adrien Brody venceu o seu segundo Oscar como melhor ator na noite deste domingo (2), pela atuação em O Brutalista. Ele recebeu a estatueta das mãos de Cillian Murphy, ganhador da categoria do ano passado por Oppenheimer, na 97ª edição da cerimônia, no Dolby Theater, em Los Angeles.
Além de Brody, concorriam também na categoria Timothée Chalamet (Um Completo Desconhecido), Colman Domingo (Sing Sing), Ralph Fiennes (Conclave) e Sebastian Stan (O Aprendiz).
Em seu longo discurso, com mais de cinco minutos, Brody refletiu sobre a carreira:
— Independente do que você já conquistou, tudo isso pode desaparecer. Sou muito grato por poder trabalhar com o que eu amo. Vencer um prêmio como este significa que tenho um destino.
O ator ainda acrescentou:
— Mas isso também é uma oportunidade de começar novamente, de provar nos próximos 20 anos da minha carreira que mereço papéis ambiciosos.
Porém, Brody bateu um recorde inusitado: realizou o discurso mais longo da história da cerimônia, com 5 minutos e 40 segundos. A marca anterior pertencia a Greer Garson — 5 minutos e 30 segundos —, quando recebeu a estatueta de melhor atriz, em 1943, por Rosa da Esperança.
Segundo Oscar
Brody recebeu seu primeiro Oscar de melhor ator em 2003, por O Pianista. Em O Brutalista, ele vive o arquiteto húngaro László Tóth, um sobrevivente do Holocausto que tenta recomeçar a vida nos Estados Unidos.
Na trama, Tóth é contratado para projetar um instituto público para o magnata Harrison Lee Van Buren (Guy Pearce). Porém, o arquiteto enfrenta uma turbulência emocional.