Exatos 20 anos atrás, o cinema gaúcho começava a se reerguer das cinzas resultantes da incineração da produção nacional pelo governo Fernando Collor – o presidente que foi saído do Palácio do Planalto antes do final de seu mandato havia extinto com um canetaço, em 1990, a Embrafilme, empresa responsável pelo fomento e circulação do cinema brasileiro. Em 1997, dois longas-metragens locais seguiram os passos de Carlota Joaquina (1995) na chamada Retomada e interromperam um recesso de produção no formato que já durava seis anos no Rio Grande do Sul: Anahy de las Misiones, de Sérgio Silva, e Lua de Outubro, de Henrique de Freitas Lima. Daí em diante, o Estado consolidou-se na linha de frente da produção audiovisual do Brasil, posição importante em um setor que, segundo o IBGE, movimenta a cada ano mais de R$ 20 bilhões na economia em atividades relacionadas a cinema, televisão aberta e paga, mercado de home video e plataformas digitais.
Artigo
Cinema gaúcho festeja inédita pujança de filmes
Há diversos longas-metragens recém-lançados ou perto de chegar ao circuito - graças ao maior acesso aos meios de produção e aos recursos provenientes em grande parte do governo federal
Marcelo Perrone
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