Dois ativistas ambientais colocaram, neste sábado (5), suas mãos nas molduras de dois quadros de Goya, no Museu do Prado, em Madri. A ação tinha como objetivo denunciar a inação das autoridades diante do aquecimento global, segundo informação da polícia espanhola.
Os ativistas, que não danificaram as pinturas, marcaram "+1,5°C" na parede entre as duas obras, em referência à meta de aquecimento global estabelecida pela comunidade internacional. Eles foram presos e levados sob custódia.
De acordo com Extinction Rebellion — grupo ambientalista adepto da desobediência civil —, as duas pinturas em questão são A Maja Nua e A Maja Vestida, do pintor espanhol Francisco de Goya (1746-1828).
Esta ação é "um sinal de protesto" contra "o aumento da temperatura global, que irá provocar um clima instável com graves consequências em todo o planeta", sublinha o coletivo em comunicado de imprensa.