Festival de Surf Music no Oculto
Vários nomes da surf music gaúcha se encontram hoje, a partir das 21h, no OCulto Club (Rua Moura Azevedo, 46), que recebe a segunda edição do Não Deu Praia – Festival de Surf Music de Porto Alegre. A noite contará com shows, DJs, mostra de vídeos de surfe e exposição.
Os ingressos custam R$ 15, até a meia-noite, e R$ 25 após esse horário.
Sobem ao palco do bar a porto-alegrense Surfabats, que se descreve como um trio de “surf rockabilly gothic instrumental”, Trabajo Cubano, power trio de Novo Hamburgo, e Surf Combo, projeto de Gabriel Guedes, conhecido pela Pata de Elefante. As três bandas fazem parte da coletânea Brazilian Tsunami, que será lançada no evento. O ambicioso projeto dos selos Reverb Brasil e Orleone Records é um box set de três CDs com 63 bandas de 14 Estados que compõem um panorama da atual cena da surf music brasileira. O álbum já está disponível no site reverbbrasil.bandcamp.com. O OCulto, que também tem abrigado em seu hall de entrada exposições que dialogam com o universo da música, inaugura durante o festival a mostra de Luiz Gustavo Vargas, conhecido como Dr. Insekto. Será possível conferir a exposição até 23 de março, sempre que a casa abrir para shows.
Olhar espanhol para os orixás
O espanhol José Morea inaugura hoje, a partir das 18h, a exposição José Morea: De Oxóssi a Pomba Gira, com obras que resultam de uma imersão do artista no universo simbólico dos orixás e da criação de uma cosmologia própria. Os trabalhos foram realizados durante estadia em Salvador, na Bahia. Nascido em Chiva, em 1951, Morea começou a expor na década de 1970 e desde então seu trabalho foi visto em mostras na Espanha, Itália, Chile, China e entre outros. A exposição pode ser visitada de segundas a sextas-feiras, das 10h às 18h, e aos sábados, das 10h às 14h, na sede do Instituto Cervantes de Porto Alegre (Rua João Caetano, 285, bairro Três Figueiras).
Samba autoral no Agulha
O 50 Tons de Pretas apresentam seu novo show A Mais Pura Verdade hoje, às 22h. Será a primeira apresentação do grupo criado pelas cantoras e instrumentistas Dejeane Arruée e Graziela Pires no Agulha (Rua Conselheiro Camargo, 300), que tem recebido artistas voltados ao samba dentro do seu Projeto Miudinho. Com cerca de uma hora de duração, a apresentação promete botar o público para dançar e cantar com canções autorais que passeiam entre sambas clássicos, contemporâneos, MPB, samba-rock, soul e black music. Colaboram para o espetáculo a diretora e atriz gaúcha Deborah Finocchiaro, responsável pela cenografia, e o artista Leandro Selister, que projeta imagens do seu projeto fotográfico Tristicidade, Cartografias do Abandono e da (In)Visibilidade. No palco, Dejeane e Graziela estarão acompanhadas dos músicos Cassiano Miranda (percussão), Felipe Sandas (violão), João Costa (bateria) e Vladimir Godoy (baixo). Os ingressos estão à venda por R$ 15 em bit.ly/50Tpretasagulha.
Adriana Calcanhotto, na voz de Márcio Celli
O músico gaúcho Márcio Celli, radicado em São Paulo desde 2016, desembarca em Canoas para um show hoje, às 20h, no teatro do Sesc (Av. Guilherme Schell, 5.340). No repertório, estão canções do seu álbum Márcio Celli canta Adriana Calcanhotto, que inclui sucessos como Vambora e Esquadros. A direção cênica do show é assinada pela mãe de Adriana, a bailarina e coreógrafa Morgada Cunha. E Celli não estará sozinho no palco: Jefferson Marx (violão) e Fernando Sessé (percussão) acompanham o cantor durante o show, que também contará com as participações dos cantores e compositores Daniel Debiagi e Marcos Delfino (Sigma7). Os ingressos custam entre R$ 10 e R$ 22 no site eventbrite.com.br.