Depois de 30 dias, o indicador de ocupação geral de leitos de UTI voltou, nesta quinta-feira (1º), a ficar abaixo de 100%. No fim da tarde, a ocupação geral de leitos de UTI marcava 98,4%.
Quando o índice fica abaixo de 100%, quer dizer que, na contagem estadual, existem menos pacientes em UTIs do que o total de leitos abertos. Ainda assim, a situação é de colapso no sistema, pois regionalmente há superlotação e falta de leitos.
Conforme o painel estadual de hospitalizações, 14 regiões do Estado têm esgotamento de leitos intensivos na rede pública, na rede privada ou em ambas.
Além disso, o Rio Grande do Sul segue com falta de leitos de UTI, o que se reflete na manutenção das listas de espera. Apenas em Porto Alegre, na tarde desta quinta, havia 172 pacientes esperando por um leito de UTI – conforme painel municipal de dados.
Outro indicador que segue no alto da curva é o total de pacientes com covid-19 internados em UTIs. No fim da tarde desta quinta, havia 2,4 mil pacientes nessa situação. Esse número oscila entre 2,3 mil e 2,6 mil desde o dia 10 de março.
Leitos clínicos seguem tendência de melhora
Por outro lado, a situação em leitos clínicos segue melhorando. No início da tarde desta quinta, havia 3,7 mil pacientes com covid-19 em leitos clínicos, no Estado.