Brincadeiras de duplo sentido e trocadilhos com os colegas eram rotina na vida de João Batista Ramos de Freitas, 63 anos. Morador de Porto Alegre, ele teve a vida profissional dedicada a cuidar de adolescentes em situação de risco. Trabalhava na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase) desde 1986, quando a entidade ainda se chamava Febem. Exerceu sempre a função de monitor, a pessoa que tem contato direto com os internos, cargo hoje chamado de agente socioeducadorl. Foi no início de abril que ele manifestou os primeiros sintomas de covid-19. Afastado do trabalho, foi logo internado no Hospital São Lucas da PUCRS, em Porto Alegre. E ali faleceu, após mais de um mês de luta contra a doença.
Pandemia
Brincalhão e fanático por futebol, servidor da Fase foi vitimado pelo coronavírus
João Batista Ramos de Freitas, 63 anos, ficou mais de um mês hospitalizado e não resistiu a complicações da doença