A pandemia normalizou o uso de máscaras de proteção e álcool em gel, além de forçar o distanciamento social. Nesta realidade, diversos setores investem em tecnologia e ciência para uma retomada das atividades. Um deles é o transporte público, que vem evoluindo na direção de deixar os passageiros tranquilos na hora de viajar.
Na busca por fornecer essa segurança, a empresa gaúcha Marcopolo, em parceria com a Universidade de Caxias do Sul (UCS), desenvolveu e testou um pacote de soluções antimicrobianas que vão ingressar nos transportes coletivos. O kit faz parte da plataforma Marcopolo BioSafe.
Entre as medidas desenvolvidas especialmente para os ônibus estão o controlador de acesso com reconhecimento facial, os tapetes sanitizantes, as poltronas balaústres e os pega-mãos com acabamentos antimicrobianos. Além disso, foram desenvolvidos dispositivos para as janelas que aumentam a renovação de ar. A própria arquitetura dos ônibus mudou, e traz uma nova configuração do ambiente interno para o distanciamento entre passageiros.
Aparelhos na entrada dos coletivos vão identificar uso de máscara
O controlador de acesso com reconhecimento facial e captação de temperatura será um novo totem instalado na entrada dos veículos e terminais de transporte que permitirá sinalizar a existência de febre em passageiros. Outra função do totem é a identificação do uso da máscara de proteção facial — obrigatória em locais públicos e fechados.
Ainda que mais discretas, outras medidas de proteção passarão a fazer parte dos coletivos, como os acabamentos antimicrobianos que prometem garantir a desinfecção dos locais de contato das mãos e reduzir os riscos de contaminação por vírus e bactérias. Esses acabamentos funcionam a partir de aditivos antimicrobianos incorporados ao produto durante o processo de fabricação que contém nanopartículas para a liberação de íons capazes de destruir a membrana celular de microorganismos, eliminando micróbios.
Ademais, tapetes sanitizantes umedecidos também estão incorporados ao pacote para desinfectar os calçados dos passageiros que ingressam no transporte, permitindo uma circulação mais higiênica dentro desses veículos.
Tecnologia deve ser tendência para mobilidade urbana
Para Rodrigo Pikussa, diretor do Negócio Ônibus da companhia Marcopolo, a iniciativa responde não só aos novos desafios impostos pela pandemia do Coronavírus, mas também pela mobilidade global de novos tempos. Ele lembra que as soluções desenvolvidas pela empresa podem fazer parte do dia a dia dos passageiros em breve:
— Os ônibus urbanos com soluções BioSafe estão disponíveis para aquisição por prefeituras, secretarias de transporte e operadores de linhas de ônibus de todo o país.
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