Um dos maiores ícones brasileiros parece terra estrangeira diante de olhos acostumados com a cidade grande e suas facilidades. Até mesmo os locais, volta e meia, referem-se ao restante do país como "lá no Brasil".
Não é somente a distância que dá essa sensação: tudo é diferente. O principal meio de transporte é o barco, em diferentes tamanhos, velocidades, capacidades e utilidades. De canoas a gigantescas balsas, tem até casa que boia, como as habitadas pelas populações ribeirinhas.
Em Manacapuru, por exemplo, posto de gasolina, mercado de peixe e boteco são as instalações mais comuns, junto com as residências, que se dividem em flutuantes, apoiadas sobre toras de açacu, e sobre palafitas. Tudo para acompanhar as águas dos rios Negro e Solimões, que banham a região e, na época da cheia, entre dezembro e abril, podem subir até 15 metros.
Há diversas maneiras de conhecer a região amazônica. Melhor do que um GPS, um guia local vai ajudar a explorar igarapés e as ilhas fluviais, orientando sobre a mata e os animais dentro e fora da água. O Solimões é o hábitat de botos e jacarés. Em quase todas as navegações, é possível avistar os mamíferos, que aparecem fazendo manobras na parte mais profunda do rio.
Durante o dia, jacarés tomam sol nas barrancas, onde também circulam pássaros coloridos e a vegetação responsável pelo sustento dos po-voados locais. Pescarias são indispensáveis: de piranhas a pirarucus, são 3,5 mil espécies de peixes.
Navegando com glamour
Imensidão amazônica
Natureza exuberante da Amazônia pode ser explorada em cruzeiros de luxo pelos rios Negro e Solimões
Melhor do que um GPS, um guia local ainda ajuda a explorar igarapés e as ilhas fluviais, orientando sobre a mata e os animais dentro e fora da água
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