A situação da mortandade de peixes no Lago do Braço Morto, em Imbé, está em processo de normalização. Esta é a avaliação a prefeitura do município, que monitora as condições da água desde a quarta-feira (14), quando as primeiras mortes foram registradas.
Na manhã desta quinta (15), os últimos peixes foram recolhidos por equipes da prefeitura. A estimativa é de que cerca de 200 indivíduos morreram ao longo da quarta-feira. A principal hipótese para a mortandade é a falta de oxigenação da água, potencializada por fatores como o calor dos últimos dias, que eleva a temperatura da água, a falta de chuva, que diminuiu a água acumulada no lago, e o choque térmico que os animais sofrem ao entrar no canal de drenagem.
— A situação da temperatura da água está normalizando, os animais não estão mais na superfície buscando oxigênio — relata a secretária-adjunta de Meio Ambiente, Pesca, Proteção Animal e Agricultura de Imbé, Nélida Pereira.
Duas bombas para movimentar a água foram instaladas e outra ainda deve ser levada ao lago pela prefeitura.
Uma amostra da água foi coletada pelo Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar) da UFRGS para análise,e não há prazo para que os resultados sejam divulgados.
As principais espécies atingidas são tainha, lambari e camarão pitu. O consumo dos animais que aparecerem mortos não é recomendado. A pesca, prática comum no lago, também deve ser evitada até a solução do problema, de acordo com o Executivo local.