Casado com uma psiquiatra, pai de uma filha diagnosticada com autismo e neto de um psiquiatra pioneiro que foi paciente do próprio Sigmund Freud. Com todas essas características, foi natural que o antropólogo Roy Richard Grinker, 61 anos, focasse sua pesquisa na área da saúde mental. Lançado no Brasil em março pela editora Arquipélago, o livro Ninguém é Normal: Como a Cultura Criou o Estigma do Transtorno Mental se debruça sobre as características das sociedades sobre as quais pesquisou que tornam a condição de quem tem algum transtorno mental algo que define a sua existência ou não. Em entrevista a GZH, Grinker, que é doutor em Antropologia Social pela Universidade de Harvard e professor na Universidade George Washington, ressalta o quanto faz diferença, no processo de inclusão e não estigmatização, uma cultura não individualista, que promova o cuidado das pessoas umas com as outras.
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"Se você vê o transtorno mental como normal, vai sentir que não é preciso ter medo", diz o antropólogo Roy Richard Grinker
Autor de “Ninguém é Normal” aponta caminhos da luta contra a estigmatização de condições como autismo, ansiedade e depressão