Louis Frankenberg tinha 11 anos quando, em 1947, tomou ao lado da irmã, Eva, 14, um voo da companhia holandesa KLM saindo de Amsterdã para o Rio de Janeiro. O tio aguardava, no aeroporto, as crianças que não falavam uma palavra de português. No dia seguinte, embarcaram em um avião da Varig para Porto Alegre. A mala de Louis era desumanamente pesada: trazia a experiência de uma criança judia que sobreviveu ao Holocausto.
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