A Justiça gaúcha tomou uma decisão polêmica que pode encurtar, a partir de agora, o tempo de espera para que crianças sejam adotadas. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) decidiu, no último dia 17, que um bebê de cinco meses deveria ser colocado no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) antes mesmo de os pais biológicos perderem, em definitivo, a guarda do menino. Os desembargadores da 8ª Câmara Cível interpretaram que o mais importante não eram os laços de sangue, mas sim que o bebê seria prejudicado se aguardasse o fim do processo em um abrigo. O juízo pode nortear outros casos semelhantes no Estado e no Brasil.
Decisão incomum
Justiça do RS autoriza adoção de criança antes de os pais biológicos perderem a guarda
Caso envolvia bebê recém-nascido abandonado pelos pais – viciados em drogas e moradores de rua
Marcel Hartmann
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