Com a proximidade do final de ano, período em que as ruas do Centro da Capital atingem a sua lotação máxima, também é possível perceber o aumento de um outro fenômeno: a proliferação dos ambulantes clandestinos.
O cenário de crise econômica, aliado a uma fiscalização insuficiente – desde outubro de 2015, não há mais convênio entre a Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (Smic) e a Brigada Militar para cuidar do assunto – favorece uma verdadeira infestação de caixinhas pelo Centro, como há anos não se via.
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A BM diz que, com um débito de R$ 600 mil da prefeitura com o Estado, não há como firmar um novo convênio. O resultado: por onde se olha, em vias como Borges de Medeiros, Rua dos Andradas, Voluntários da Pátria, Avenida Salgado Filho, entre outras tantas, há lonas estendidas para acomodar produtos, caixotes com pacotes de frutas empilhados ou caixas de papelão expondo mercadorias como óculos, relógios, brinquedos, meias e cigarros.
Centro da Capital
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Roberta Schuler
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