Há um pedacinho do Rio Grande do Sul que fala japonês. Em que as pessoas se comunicam baixinho, evitam olhar nos olhos de estranhos e preferem se resguardar em casa ou no campo. Habitado por gente que mantém vivas tradições milenares e colhe os frutos do trabalho duro com paciência e disciplina. Que anda a passos curtos, sem pressa, mas determinados. Uma terra com imigrantes que, saudosos e temerosos do lugar a que disseram adeus na juventude, ainda hoje lutam para encontrar um rumo – não mais para si, mas para seus filhos e netos.
Nihonjin
Imigração japonesa em Ivoti completa 50 anos em agosto
Depois de meio século, enquanto a primeira geração se apega à terra, seus filhos e netos fazem novas migrações pelo Brasil ou empreendem uma viagem ao país natal de seus antepassados
Guilherme Justino
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