O ciclo do vôlei masculino do Brasil foi traçado ainda em Tóquio. Com três derrotas em quatro jogos e eliminação nas quartas de final, tivemos um resultado que não é digno da história de uma equipe que já foi três vezes medalha de ouro em Olimpíadas, mas que já dava sinais disso há três anos.
Os problemas se seguiram, e as soluções não vieram. Renovação pressupõe nomes novos no time, mesclado com experientes muito acima da média. Tudo isto com a necessidade de comprometimento e união.
Bernardinho não é culpado de nada. Entrou numa barca que não navegava mais e que o naufrágio era iminente. Que um novo barco aporte na costa da Califórnia em 2028.
Cambistas olímpicos ...e brasileiros
As proximidades das arenas olímpicas onde há jogos do Brasil, especialmente do vôlei, são zonas onde se ouve constantemente expressões como "compro ingresso" ou "vendo ingresso".
São cambistas que geralmente ficam encostados em muros ou paredes e que identificam o país dos torcedores, procurando desistentes com entradas ou interessados na compra.
Claramente há uma ação organizada, os trambiqueiros se conhecem. Não há uma ação policial contra a atividade que é proibida pela organização dos Jogos.
As fontes de Paris
A baixa umidade do ar e o calor de mais de 30 graus fazem com que a sede se manifeste constantemente em Paris. Quem anda para todos os lados nos Jogos Olímpicos sente fortemente.
A dica é andar sempre com uma garrafa. Mesmo que o líquido seja consumido e ela fique vazia, é possível a recarga com água nas próprias calçadas onde são encontrados bebedouros públicos que surgem como verdadeiros oásis. É a salvação de muitos sedentos.
Tudo é bombeiro em Paris
No Brasil, existe uma diferenciação nos sinais sonoros de veículos de emergência. São diferentes as sirenes de carros da polícia, ambulâncias e principalmente carros de bombeiros, os mais estridentes de todos.
Em Paris, ao contrário, as sirenes são todas iguais e barulhentas como dos bombeiros brasileiros. Como tem muita polícia e ambulância nas ruas, o sobressalto é permanente.
A brasileira carismática no vôlei
Ela já ganhou a galera de todos os países, mesmo sem entrar na quadra. Fora da seleção de vôlei do Brasil, Carol Gattaz, 43 anos, é presença constante pelos locais olímpicos.
Nas suas andanças, já visitou a Vila, reuniu-se com suas ex-companheiras de seleção de vôlei e não deixa de frequentar as arenas como fanática torcedora.
Os fãs aparecem de todos os lados, cercando-a a todo o momento, bem como jornalistas para entrevistar a medalhista de prata em Tóquio há três anos.
A jogadora, analisando o desempenho da equipe de José Roberto Guimarães, mostra-se muito otimista e vê inclusive evolução em relação ao time que esteve nos últimos jogos e do qual era titular.
Em meio a torcedores brasileiros na saída do ginásio após a vitória sobre a Polônia, Gattaz recebeu um pedido um tanto curioso: foi cercada por grupo de policiais que não admitiram ficar sem uma foto com a brasileira.
Os cavaleiros brazucas de Versalhes
Rodrigo Pessoa está classificado para a final individual de saltos no hipismo. Montando o cavalo Major Tom, o campeão olímpico de 2004 zerou o percurso e ficou na 16ª colocação.
Na sua oitava olimpíada, o cavaleiro é uma referência em sua modalidade. Ele, porém, não foi o principal destaque do Brasil na prova.
Igualmente com percurso sem faltas, mas em tempo melhor, Staphan Bracha, montando a égua Primavera, ficou em 13º lugar e igualmente é finalista.
Este conjunto vem de medalha de ouro nos últimos Jogos Pan-Americanos, ocasião na qual, pela primeira vez, uma égua de criação nacional foi campeã numa prova individual.
O hipismo está sendo disputado nos jardins do Palácio de Versalhes, num dos locais mais bonitos dos Jogos.
- Medalha de ouro: Rebeca Andrade — A Rainha do Brasil confirmou sua condição de nova recordista nacional de medalhas olímpicas. E com o requinte de um ouro no solo contra Simone Biles
- Medalha de lata: Leal — O ponteiro cubano da seleção brasileira de vôlei é a síntese de um insucesso de duas olimpíadas. Foi mal em Tóquio e em Paris e se mostra totalmente indiferente ao que ocorre numa equipe que tem três medalhas de ouro. Mesmo naturalizado, segue sendo um estrangeiro.