O cigarro é popular no Oriente Médio. As restrições existem, mas não são exageradas. Na Copa do Mundo, porém, uma nova realidade foi criada. Além de não ser possível fumar no interior dos estádios, na área externa também há limitações. Mesmo ao ar livre, existem apenas pequenos cercados que delimitam onde o fumo é permitido. Os europeus são sempre muito impactados com estas medidas. Eles são verdadeiras chaminés.
Pirataria radiofônica
As rádios que transmitem a Copa do Mundo não podem reproduzir o som pela internet para outros que não seus países de origem. As brasileiras, por exemplo, só podem ser ouvidas no Brasil. A regra é imposta pela Fifa, que tem o direito de multar pesadamente e até derrubar os aplicativos das emissoras.
O que está acontecendo é que determinados sites de futebol, desvinculados das respectivas empresas de comunicação, pegam as narrações e as reproduzem sem nenhum limite geográfico. Pirataria total.
O Fenômeno
É interessantíssimo ver em uma tribuna de honra de um jogo de futebol, vestidos com paletó e gravata, Cafu, Roberto Carlos e Ronaldo. Os craques do Penta se divertiram muito torcendo pelo Brasil contra a Suíça, especialmente após o gol de Casemiro.
Além de procurados insistentemente pelas câmeras do estádio, eles não conseguem se movimentar sem que sejam acarinhados e assediados por fãs. Ronaldo, quando apareceu no telão, causou uma vibração maior do que praticamente todos os jogadores em campo quando anunciados.
Ao final do jogo, retardando bem a saída para não gerar tumulto, o Fenômeno não escapou da massa, principalmente dos funcionários do Estádio 974, e retribuiu com sorrisos e atenção. Ele segue sendo um dos maiores nomes do esporte mundial.
Tem fla-flu na Copa
Em alguns lugares é pebolim, em outros é totó. Para os gaúchos é fla-flu. A verdade é que o jogo que imita o futebol é uma mania mundial. Na Copa, está em lugares curiosos para recreação e relaxamento do estresse. Assim é nas salas de imprensa dos estádios, ou mesmo no grande centro de mídia. Não é raro ver jornalistas disputando partidas acirradas em meio à conturbação dos ambientes de trabalho.
Vale o mesmo para jogadores. Na concentração da Seleção Brasileira existem mesas de pebolim onde, por exemplo, o ex-jogador do Inter Marcelo Labarthe enfrentou o meio-campista Lucas Paquetá.
O estádio que vale 10 riais
O Estádio Lusail não só é o maior da Copa do Mundo. Palco do jogo final da competição e de duas partidas do Brasil na primeira fase, é considerado um monumento nacional. A prova é que está estampado na nota de 10 riais. Não é a mais valiosa da moeda do Catar, mas este é o único estádio que virou dinheiro.
Eles viram o gol
A imagem da TV, após o gol de Casemiro, mostrou o técnico Tite, que naquele momento conversava com seu filho e auxiliar Matheus. Ambos falavam do jogo e de providências a serem tomadas, mas não parecia que estavam atentos à bola.
Ficou a dúvida: eles viram o gol? Ambos garantem que sim. Matheus disse que estava olhando para a bola enquanto conversava. Até manteve a dúvida sobre o pai: "Acho que ele não viu". Consultado, o técnico garante que também conseguiu ver a jogada que acabou sendo comemorada em família.
Perdeu a voz
Em meio a muitos vitimados pelo ar-condicionado, alguns inclusive apresentando quadro gripal como Lucas Paquetá, causou preocupação quando o atacante gaúcho Raphinha pediu para não dar entrevistas ao final do jogo contra a Suíça alegando estar "sem voz".
Os companheiros, porém, garantem que houve boa comunicação com ele no jogo e que talvez a afonia tenha sido de tanto torcer e gritar após ser substituído. Mais uma vez o jogador teve uma atuação pouco brilhante e corre o risco de perder a vaga para Antony, elogiado por Tite na entrevista.