Diferente de um time em que a troca de treinador significa uma libertação para os atletas, o primeiro Grêmio após a saída da dupla Renato Portaluppi e Alexandre Mendes foi como se estivesse vitimado pela ressaca. Os erros cometidos pelo time titular, a falta de intensidade e a pouca inspiração foram reproduzidas pela equipe mista que jogou contra o Caxias no empate em zero no Estádio Centenário. Nada porém surpreendeu e nenhuma é a responsabilidade do treinador interino Thiago Gomes.
Neste domingo (18) o adversário será o Novo Hamburgo na Arena e dificilmente haverá algo radicalmente melhor, ainda que o favoritismo tricolor seja amplo e que mais titulares estejam em campo. Novamente Thiago Gomes será o técnico, enquanto não chega possivelmente outro Tiago, este sem "h", o Nunes. Seja ele ou outro, não se espera a curto prazo a correção ampla dos problemas tricolores. A solução completa exigirá tempo, paciência do torcedor, habilidade do futuro comandante , respaldo amplo dos dirigentes, sintonia com o elenco e ...reforços.
Quem assumir o Grêmio terá entre suas missões, em meio a competições paralelas conectar permanentemente Jean Pyerre à equipe, formatar um novo esquema tático ou revigorar o atual que apresenta nítido desgaste, achar uma fórmula para a recuperação de individualidades como Matheus Henrique e integrar sem sobressaltos os reforços recém chegados Rafinha e Thiago Santos que foram indicações diretas de Renato. Harmonizar tudo isto exigirá demais do novo comandante, ficando difícil prever quando algum resultado será visto. Qualquer resposta positiva de desempenho a curto prazo merecerá fortes comemorações. A estratégia imediata provavelmente será a de jogar por resultados.