A vitória do Grêmio sobre o La Equidad na estreia da Copa Sul-Americana nada mais foi do que um resultado lógico. Ainda que abalado por, há uma semana, ter ficado de fora da Libertadores, o time gremista vivendo a transição no comando técnico precisava fazer valer — e fez — sua condição de clube muito maior dentro e fora do campo em relação à equipe colombiana. Era uma espécie de obrigação, cumprida do jeito que se esperava.
O 2 a 1 na Arena certamente não iludiu com alguma animação exagerada o técnico Tiago Nunes, confortavelmente instalado num camarote da Arena. Ele, por certo, também não saiu apavorado com alguma coisa que tenha visto e que já não sabia de seu novo time. Vale até uma dose de animação para o novo treinador, especialmente por duas novidades do elenco tricolor e uma jovem afirmação. Rafinha e Thiago Santos foram destaques, e Brenno voltou a brilhar.
O goleiro não chega a ser algo novo, embora sua pouca idade. Ali está um jovem e afirmado titular. O que o Grêmio passou a mostrar e que não se tinha total certeza ainda foi a eficiência dos dois reforços recentemente contratados.
Rafinha é diferente, acima da média. Experiente, líder, capitão, ele correspondeu plenamente, inclusive fazendo uma jogada notável pelo lado oposto ao seu que gerou o segundo gol tricolor. Já Thiago Santos deu a impressão de que atuava na equipe há muito tempo. A atuação do volante foi tranquila, com personalidade e dando segurança aos zagueiros, apesar do gol sofrido no final do jogo.
A partir de agora, Tiago Nunes terá dois titulares trazidos, mas que não puderam ser aproveitados por Renato Portaluppi. Eles foram boas notícias na abertura da Copa Sul-Americana.