
O Inter tem montado até dois times por temporada e, sempre que começa um ano, novo time está sendo organizado. No Beira-Rio, não está sendo seguido o receituário adequado para, a partir de um bom time, aprimorá-lo e torná-lo grande a partir dos anos.
Guto Ferreira está tendo que organizar um time. Se conseguir, caberá ao clube mantê-lo e, acrescentando reforços pontuais, fazê-lo maior a cada temporada.
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O Inter ainda precisa descobrir grandes laterais, um grande zagueiro e armadores. Quando tiver cumprido esta tarefa, provavelmente terá no Beira-Rio uma grande equipe. Chegará a este desfecho se preservar time e comissão técnica. Trocar de treinador é atalho para um mau trabalho.
Winck, quem sabe
É possível que Guto Ferreira atenda ao pedido da torcida e escale, para enfrentar o Boa Esporte, Cláudio Winck, sobrinho de Luiz Carlos Winck, um dos maiores laterais da história do Inter. É o jogo ideal para experimentar Winck. Depois, basta reiterar as oportunidades. Pode estar aí a solução para a lateral-direita colorada.
No Beira-Rio
O Inter já teve bons desempenhos nesta temporada, todos longe do Beira-Rio. Acho que tem explicação. Sempre que joga em casa, o Inter é escalado com um grande número de atacantes e poucos jogadores no meio-campo.
Pode ser que Guto tenha aprendido a lição e escale o time com um meio-campo robusto, capaz de dominar o setor. Não faria mal escalar três volantes e ir colocando no time o meia Juan. Firmar um time também requer paciência e parcimônia.
*ZHESPORTES