O Inter poderia, simplesmente, desprezar a Copa do Brasil e dedicar atenção absoluta no Campeonato Brasileiro. Ou fazer o que fará: identificar no torneio uma nova chance para resgatar a sua estraçalhada autoestima e tentar um título nacional que não celebra já faz tempo. O Inter entra na Copa do Brasil às ganhas.
Tem time para derrotar o Fortaleza, nesta quarta-feira, no Beira-Rio. Celso Roth, mais uma vez, modifica a escalação colorada. Não é certo, tampouco errado. Se Roth estivesse chegando do futebol indiano, seria aceitável que, não conhecendo os jogadores, fizesse várias experiências. Mas, como já estava em Porto Alegre, seria razoável se, desde o primeiro treinamento, já tivesse um esboço de time.
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Adiantaria o entrosamento e a produção coletiva. Mas Roth preferiu agir como se não conhecesse o elenco colorado e assim prossegue investindo em experimentações. Mesmo assim, é favorito para vencer o jogo. Uma vitória do Inter e o astral brilhará, arrastando seus bons efeitos para o Campeonato Brasileiro. Vencer é preciso. O Inter pode.
Inter muda
William jogará na lateral direita do Inter, sua verdadeira posição. Está certo. Os dois primeiros homens do meio-campo diante do Fortaleza serão Rodrigo Dourado e Fabinho. Questionável. Não seria mais indicada a escolha de Eduardo Henrique para jogar ao lado de Dourado?
E o ataque será formado por Nico López e Aylon. Esta dupla poderá dar certo, mas só acontecerá se for mantida. Um time se forma pela repetição da escalação e do sistema tático. Esta foi uma das grandes lições deixadas por Enio Andrade.