Vamos descontar o pouco tempo de trabalho e todas as dificuldades de um enfrentamento com uma seleção nacional, de uma liga forte como é a mexicana. Isso feito, o Inter repetiu problemas já vistos, especialmente no final de 2024.
O lado direito da defesa esteve fragilizado com Clayton Sampaio e Aguirre, que mudou de lado após a saída de Bruno Gomes. Ficou evidente que Vitão não tem um parceiro de zaga à altura.
Sem Fernando, a proteção ao sistema defensivo não é a mesma. Rômulo é esforçado e intenso, mas a diferença é muito grande. E sabemos que Fernando não estará em todos os jogos. Precisamos de um 5 de mais qualidade.
Mas o maior problema esteve na parte ofensiva. Roger apostou em Valencia centralizado e Borré aberto pelo lado direito. Não funcionou, de novo. Borré estava marcando dentro da área do Inter no primeiro gol do México. Muito longe de onde ele ajudou muito em 2024: dentro da área do adversário.
Eu adoraria que Borré e Valencia jogassem juntos e torço muito para que haja o encaixe. Mas não vejo isso acontecendo tão cedo. Gosto demais do Valencia, mas gosto muito mais do Inter.
Roger é muito inteligente. Tenho certeza que ele está enxergando isso. Entendo que ele vai dar mais chances para a dupla. Mas chegará um momento que teremos que parar com esse debate.
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